Utiliza-se uma ampla gama de critério para classificar os diferentes tipos de produtos.

Um dos mais empregados faz referência aos hábitos de compra e, portanto, ao processo de seleção que o consumidor sempre realiza no momento de sua escolha.

Fala-se então de:

  • Bens de conveniência.

São aqueles que o cliente costuma comprar com frequência e que não supõem um esforço de comparação entre alternativas díspares.

Dentro desse grupo distingue-se também entre bens de compra impulsiva (nos quais a decisão de compra é quase imediata quando se produz o contato ou a percepção do objeto) e bens de uso normal.

  • Bens de compra ou bens comparativos.

Compreendem aqueles em que o comprador, antes de tomar uma decisão, faz uma análise exaustiva comparando qualidades, estilos, utilidades, rendimentos e preços.

Dentre eles podem sobressair os bens de consumo duráveis (carros, eletrodomésticos, etc) e uma grande quantidade de produtos industriais.

  • Bens de especialidade ou bens especiais.

São aqueles em que o cliente tem, antes de adquiri-los, consciência clara de quais são suas necessidades e gostos; por conseguinte, dirige o processo de compra, escolhendo os contatos com os possíveis fornecedores que oferecem o produto.

Sob este ponto de vista, pode-se distinguir entre a compra de produtos industriais “ad hoc” ou de bens de consumo adquiridos por marca.

O comportamento do consumidor não tem por que ser idêntico no momento em que adquire pela primeira vez um produto, bem como ao comprá-lo em ocasiões sucessivas.

Assim, o objeto em questão poderá variar de tipo na classificação frente a um cliente concreto.

Um segundo critério de classificação, mais usual, faz referência à própria natureza do produto, o qual nesse caso se inclui nas seguintes categorias:

  • Produtos industriais.

Estes subdividem-se em: matérias-primas e componentes, que formam parte do produto final; bens de equipamento, que servem para a fabricação do produto final; manutenção e serviço, bens que colaboram de forma indireta na fabricação do produto final.

  • Produtos de consumo.

Dividem-se em bens duráveis, que são aqueles produtos com maior período de vida útil; e bens perecíveis, aqueles produtos que o consumidor utiliza com frequência e que têm um ciclo de vida curto ou sazonal e se destroem ou inutilizam com o uso.

  • Serviços.

Eles podem ser: tangíveis e dirigidos a pessoas (saúde, beleza, transporte, alimentação); tangíveis e relacionados aos seus bens físicos (conserto, lavanderia, veterinária, etc); intangíveis e destinados às pessoas (educação, rádio, informação, etc); intangíveis e dirigidos aos seus bens (bancários, financeiros, etc).

Um terceiro critério de classificação baseia-se no destino atribuído aos produtos ou no tipo de usuários aos quais se dirige o produto.

Nesse caso dividem-se em:

  • Produtos e serviços para empresas e organizações, que ao mesmo tempo, de uma forma mais ou menos imediata ou direta, darão lugar a um produto dirigido ao consumo final (uso, destruição ou açambarcamento).
  • Produtos são serviços para o consumo final.

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Fonte: Josep Chias Suriol – Master em Administração e Direção de Empresas (ESADE), consultor de empresas e membro da American Marketing Association e da European Academy of Marketing.