A liderança empresarial define-se como o processo utilizado por um diretor para influir nas atividades de uma ou um grupo de pessoas para atingir uma meta.

Esta liderança gera o poder que o capacita a induzir os seguidores a cumprirem suas obrigações.

Um diretor deve encarregar-se de todos os aspectos organizacionais da empresa em que presta seus serviços. Somente se souber ser um líder, conseguirá o êxito para a empresa e para si mesmo.

Uma organização humana – e bem sabemos que uma empresa é um tipo específico de organização humana – consiste num grupo de pessoas cujas ações se coordenam para conseguir certos objetivos ou resultados de interesse a todas elas, embora esse interesse seja devido a motivos muito diferentes.

A direção (ou governo) de uma organização é a realidade mais profunda com que nos defrontamos na hora de analisar seu funcionamento.

De fato, qualquer grupo humano não constitui uma organização enquanto sua ação conjunta não for governada – não for direcionada – de alguma forma para a consecução de determinada meta ou finalidade.

As diferentes formas ou maneiras de dirigir essa atividade podem ser bastante variadas.

Desde o caso em que uma só pessoa dá instruções a todos os outros sobre o que devem fazer até o extremo oposto, em que cada um dos membros da organização decide o que vai realizar.

Em vista das circunstâncias, ocorrem todas as possíveis variações quanto à maneira de projetar a atividade diretiva.

É evidente que numa organização concreta, não podem ser válidas todas essas formas de governo.

Em muitos casos, a organização seria ingovernável se, para dirigi-la, fossem utilizadas muitas dessas modalidades.

A falta de validade (ou a ingovernabilidade) se manifestaria no fracasso da organização ou, o que é o mesmo, em sua incapacidade de alcançar seu propósito ou finalidade.

Seja qual for a forma adotada pelo sistema de governo de uma organização, esse sistema deve realizar certas funções que normalmente denominamos funções diretivas, que constituem uma tarefa especial em todas as organizações por mais diversificadas que sejam seus objetivos (produzir automóveis numa indústria, curar doentes num hospital ou ensinar crianças numa escola).

Além disso, o senso comum nos leva a concluir que, se alguma coisa vai mal numa organização, em princípio a falha estará no fato de que essa tarefa especial – a direção – não está funcionando bem.

Mais ou menos tendemos a pensar que a liderança é responsável por tudo, já que sua missão consiste em garantir o bom funcionamento da organização.

Para aprofundar a análise das funções administrativas teremos que investigar, em princípio, em que consiste essa tarefa especial que chamamos dirigir.

Trata-se, pois, de responder à pergunta: quais são as atribuições diretivas?

Leia mais em:

Fonte: Juan Antonio Pérez López – Atuário de seguros pela Escola Central Superior de Comércio de Madrid, Doutor em Administração de Empresas pela Harvard University e Professor Titular de Comportamento Humano na Organização no IESE.

Categorias: RECURSOS HUMANOS