A crescente importância que adquiriu a participação dos assalariados nos processos de decisão empresariais foi fonte de constantes discussões.
Desde a proposta pura e simples da marginalização das organizações sindicais, até uma integração plena dos trabalhadores nas decisões da empresa.
Segundo novos critérios trabalhistas, a empresa tende a potenciar o valor de todos os seus integrantes e a estimular a participação dos mesmos nas tarefas consultivas e até diretivas que se produzem em seu seio. |
No meio da década de 80, a ideia de participação, antiga e recorrente, algumas vezes – ou com frequência – desgastada por seu uso inadequado ou excessivo, ainda conserva toda a sua vigência, já que o conceito, muito adaptável à mudança, não parece tão sujeito aos vaivéns conjunturais como se pensava.
Mas, o que é participação?
De que maneira se adapta em um contexto tão variável como o da evolução tecnológica de que somos testemunhas ou participantes?
Em sentido amplo, pode ser definida como o conjunto de meios de que dispõem os assalariados para influir sobre as decisões da empresa em que trabalham ou, de maneira um tanto diferente, como toda intervenção dos trabalhadores ou de seus representantes nos processos decisórios da empresa.
Também podemos imaginá-la sob formas diferentes, ainda que possam confundir-se numa grande variedade de combinações.
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Fonte: Dimitri Weiss– Doutor em Ciências Administrativas e em Economia e Direção de Empresas. É também catedrático de Ciências Empresariais da Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, e autor de numerosos livros.