A rápida obsolescência dos produtos exige uma incessante busca de alternativas que somente a pesquisa está em condições de proporcionar.
Toda empresa deve, pois, dotar-se de uma organização capaz de impulsionar a criatividade e de converter-se em autêntica pioneira da inovação.
A habilidade para incorporar inovações de produtos, serviços ou processos produtivos é um fator de primeira ordem para que as empresas, as indústrias e as economias nacionais possam sobreviver.
A medida que a mudança tecnológica se acelera, que o grau de competitividade entre as economias setoriais e nacionais se incrementa e que aumentam as pressões para melhorar a produtividade nas empresas, a única reação capaz de garantir sua sobrevivência deve ser o reforço de sua habilidade para criar, introduzir e comercializar novos produtos e descobrir novos processos para os existentes.
Isso faz necessário estabelecer uma estratégia que lhes permita o aparecimento de um fluxo de inovações.
A gestão deste fluxo é muito complexa.
Uma elevada porcentagem de novos produtos acaba falhando, muitas empresas inovadoras acabam desaparecendo ao tentar crescer e muitas se burocratizam a ponto de se tornarem incapazes de inovar.
Existe, pois, uma dimensão temporal que deve ser compreendida:
Por que algumas empresas são muito mais inovadoras do que outras num dado momento?
Por que algumas empresas mantêm seu espírito inovador durante longo período de tempo?
Por que outras não conseguem manter o ritmo das inovações, apesar de seu êxito inicial?
Na maioria das vezes, as causas não devem ser buscadas na tecnologia, mas nos aspectos comerciais, estruturais e estratégicos, que impulsionam ou dificultam a viabilidade inovadora das empresas, sobretudo a médio e longo prazo.
Leia mais em:
Entenda o processo de inovação
Entenda a organização para a inovação
Entenda a avaliação e controle
Fonte: Josep Fons Boronat – Doutor engenheiro industrial. M. Sc. em Management pela Sloan School of Management do MIT. Professor de Administração de Empresas da ETSIIB.
